segunda-feira, 22 de abril de 2013

Seco.

Aquela última folha amarela
Que cai da árvore do sertão,
Sente doer seu corpo seco,
E se quebrar ao bater no chão.

E o último espinho seco,
Lembra que um dia foi ameaça,
Hoje se vê nesse ambiente inóspito,
Que até para a morte, já perdeu a graça.

O espelho da caatinga é o sol
Sem lembrança da chuva que não cai,
Nem chuva, nem cabra, nem boi.
O bioma simplesmente se esvai...

Bárbara Cristina.

 

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