segunda-feira, 7 de abril de 2014

Uma Pena



A pena voa,
Mesmo sem destino
Mesmo sem obrigação
Quer seguir seu caminho
Sua cor deslumbrante
Faz da pena um objeto fascinante,
Quando a pena cai no chão úmido,
Seu destino é interrompido,
E a pena convencida de sua cor e brilho,
Desiludiu de sua beleza ,
Não tem escolha uma pobre pena
Seu destino cruel a transformou em adorno
De uma orelha suja e maltrapilha
Que a vê apenas como  uma pena,
Mais uma pena ao vento,
Que se sentia o próprio pavão.

Bárbara Cristina.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Amargura

Tu caístes em teu próprio destino,
O qual tu mesmo foi capaz de transformar
Em uma pedra no caminho
Bebeu a água da amargura
Sentiu que a vida não é pura,
Lembrou ainda que estava sóbrio,
Se fazendo de santo.
A essa altura...
Pegue logo a garrafa,
O álcool combina perfeitamente,
Com toda essa amargura.

Bárbara Cristina.

Minha solidão nunca teve dó, daquele que ela deixa só.