A poesia é uma loucura,
Que apesar de repentina,
Está enraizada.
São raízes que não respeitam hora,
Não respeitam dor,
Muito menos dia santo.
É acordar e ver o rio correr,
Sonhar e descobrir que não havia dormido.
É quando seus dedos escrevem contra você,
Viajando apenas com a mente,
Um papel e uma caneta,
Explorando seu abissal,
Encontrando seu lado ébrio, meigo e descontrolado.
Chegando a ser sombrio,
O modo como as palavras se encaixam,
Nunca ví um poeta feliz,
Deve ser por causa dessa loucura,
De ver o mundo pelo lado que o contradiz.
Bárbara Cristina.
Curti seu estilo pra kramba.... Ve as minhas poesias: www.diggersin.blogspot.com
ResponderExcluirMuito bom. Uma excelente poetisa.
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