sábado, 4 de maio de 2013

Aos poetas.

A poesia é uma loucura,
Que apesar de repentina,
Está enraizada.
São raízes que não respeitam hora,
Não respeitam dor,
Muito menos dia santo.
É acordar e ver o rio correr,
Sonhar e descobrir que não havia dormido.
É quando seus dedos escrevem contra você,
Viajando apenas com a mente,
Um papel e uma caneta,
Explorando seu abissal,
Encontrando seu lado ébrio, meigo e descontrolado.
Chegando a ser sombrio,
O modo como as palavras se encaixam,
Nunca ví um poeta feliz,
Deve ser por causa dessa loucura,
De ver o mundo pelo lado que o contradiz.

 Bárbara Cristina. 

 

2 comentários: