A pena voa,
Mesmo sem destino
Mesmo sem obrigação
Quer seguir seu caminho
Sua cor deslumbrante
Faz da pena um objeto fascinante,
Quando a pena cai no chão úmido,
Seu destino é interrompido,
E a pena convencida de sua cor e brilho,
Desiludiu de sua beleza ,
Não tem escolha uma pobre pena
Seu destino cruel a transformou em adorno
De uma orelha suja e maltrapilha
Que a vê apenas como
uma pena,
Mais uma pena ao vento,
Que se sentia o próprio pavão.
Bárbara Cristina.